quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

CAPÃO DA CANOA...que sirva de exemplo.

Depósito de "som" da BM Capão da Canoa RS
Está de parabéns a cidade de Capão da Canoa, litoral gaúcho pela atitude tomada em relação ao uso de aparelhos de som em automóveis com alto falantes preparados para se comunicar com Marte sómente com meio volume . Não sou contra música tocada em alto volume. Mas dentro da minha casa e com sala adequada para isso pois meus vizinhos não são obrigados pela minha vontade a ficar ouvindo o que não querem em horários, muitas vezes de descanso. Essa praga de automóveis com som de última geração está ocorrendo em todo o País. Qualquer cidade, a qualquer hora do dia ou da noite, madrugadas e por aí afora, somos obrigados a escutar o som dos "malas", alienados socialmente que procuram entre si, disputar quem tem o som mais alto. Assim conseguem detonar com seus tímpanos, é claro, e com os ouvidos das outras pessoas que, principalmente em áreas litorâneas tiram uns diazinhos de férias para descansar. Isso, está se tornando impossível fazer. Tem locais, inclusive aqui em São Paulo, que fecham as ruas para bailes Funk. Estacionam os veículos a meio fio e daí tem início a uma verdadeira Babel. Além do barulho insuportável, a qualidade musical prima pelo incomprensível.  Desde o "sertanojo", passando pelo "sertanejo universitário" (?????) pagode misturado com axé e samba, rumba com merengue caribenho, "bate estaca a 300 decibéis" e um monte de coisas mais. Agora, mistura tudo isso em 20 ou 30 veículos, a todo volume e imagina o que dá. A coisa chegou a um ponto que as autoridades aqui de São Paulo, coordenadas pelo Ministério Público , finalmente estão tomando providências. Prendendo os "ets" e seus veículos. Multa pesada neles pois é por aí. Apreensão dos alto falantes e do veículo. Pronto. Que peguem um advogado (a classe agradece) e se defendam do Poder Público. Só tem uma maneira de resolver essa praga disseminada pelo Brasil todo. Tolerância ZERO ! Parabéns a  BM gaúcha e Ministério Público RS, sempre atento a essas mazelas e defendendo o direito de todos os cidadãos, privados, neste caso, ao preceito de ter seu descanso respeitado. Sem falar em hospitais, asilos e pessoas que estão em suas casas adoentadas.  Fui...

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