quarta-feira, 27 de outubro de 2021

POBRE AMAZÔNIA...

                                       

      Vista aérea mostra gado pastando em área desmatada da Amazônia próxima a Porto Velho.

foto: Ueslei Marcelino/Reuters

                                          Pastagens ocupam 75% das áreas desmatadas em terras públicas não destinadas, na Amazônia, revelou um estudo do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) publicado na terça-feira (26).  Em pouco mais de duas décadas, entre 1997 e 2020,foram desmatadas 8% das Florestas Públicas existentes da Amazônia Legal, um total, pasmem de 21 milhões de hectares. Essa área devastada é maior que o  estado do Paraná.

Veja o que mais revelou o estudo do Ipam:

44% de todo esse desmatamento dos dois últimos  dois anos (2019 e 2020) ocorreu em terras públicas;

67% do desmatamento registrado nas terras públicas em 2019 e 2020 aconteceu nas florestas não destinadas;

22% da área desmatada em terras públicas não destinadas na Amazônia é abandonada. Após 5 anos, essas terras apresentam algum grau de regeneração da vegetação;

A conversão da floresta em pasto é REGRA em terras devolutas e florestas não destinadas.

De acordo com a nota técnica do estudo, o boi criado nessas áreas públicas desmatadas e griladas é vendido para outras fazendas, e, "mais cedo ou mais tarde, acaba invariavelmente em um frigorífico. Como as empresas não monitoram o cumprimento de regramentos sociais e ambientais de seus fornecedores indiretos, ele não é computado como carne de desmatamento ilegal".

A grilagem é um fator de risco para o equilíbrio climático do planeta, e ainda carrega para o setor da pecuária dois problemas: ilegalidade e mais emissões de gases do efeito estufa”, diz o pesquisador sênior do Ipam, Paulo Moutinho.

O problema não para por aí,  segundo o IPAM. o desmatamento em terras públicas vem intensificando nos últimos 10 anos período em que ocorreu 52% de todo o desmatamento registrado na área. Outro levantamento deste ano sobre conversão das terras em pastagens, do MAPBIOMAS, mostrou que a agropecuária foi responsável por 90% da perda de vegetação natural do Brasil entre os anos de 1985 a 2019. Ao todo, a Amazônia Legal tem 276,5 milhões de hectares de florestas públicas. Se fosse um país euroupeu, a área perderia em território apenas para a Rússia.

Terras públicas são áreas sob o domínio e responsabilidade da União e dos Estados. Elas podem ser destinadas - é o caso das Terras Indígenas e  Unidades de Conservação- e não destinadas.

Fonte:   G1








terça-feira, 26 de outubro de 2021

Chuck Berry With Bruce Springsteen & The E Street Band - Johnny B. Goode

CORPORATIVISMO ESCRACHADO!!!!!!!!!!!!!!!

 

Luis Carlos Heinze,senador pelo Rio Grande do Sul um dos maiores propagadores  da Cloroquina no tratamento da COVID, é protegido pelos colegas e teve seu nome retirado da lista de acusados na CPI do senado federal.  Que vergonha... Fizeram com as mãos e desmancharam com os pés !!!! Isso tem um nome : CORPORATIVISMO ESCRACHADO !!!!!!

quinta-feira, 15 de julho de 2021

PODER ASSUSTADOR...(TiTo Guarnieri)

 

PODER ASSUSTADOR

 TITO GUARNIERE 

 

PODER ASSUSTADOR 

 

Para a esquerda, a democracia representativa, como a do Brasil, é um sistema imaginado para servir aos propósitos e interesses das classes dominantes, e no qual as classes subalternas – os trabalhadores, as pessoas comuns do povo – são as que pagam a conta. 

 

Tem-se como certo de que os grandes empresários – banqueiros, magnatas da indústria, donos de empreiteiras – comandam nos bastidores, através de alianças bem tramadas, o estado brasileiro, e definem o destino dos recursos públicos e quais interesses serão hegemônicos. 

 

Em parte, é verdade. Mas nem sequer chega a ser a maior parte. O jornalista Vinícius Torres Freire, da Folha, entrevistou seis empresários, dentre os 100 maiores do país. Em resumo, eles disseram que "empresário não articula nada", e que mesmo quando as empresas podiam contribuir para as campanhas eleitorais era assim. 

 

No Brasil ao menos, as "classes dominantes" estão localizadas nos altos postos da burocracia estatal – receita (fisco), Banco Central, Poder Legislativo, Segurança Pública, autarquias reguladoras, magistratura, Ministério Público, Itamaraty. Esses grupos tocam de ouvido, se articulam com rapidez e precisão, reagem prontamente a qualquer tentativa de mexer nas suas regalias e vantagens, e traçam o desenho do estado brasileiro à sua feição, de modo a que os seus privilégios não sejam tocados ou seus interesses contrariados. 

 

É a "´privilegiatura" de que fala o jornalista Fernão Lara Mesquita, à qual se juntaram ultimamente as forças armadas, com centenas de militares ocupando cargos civis – é oportuno lembrar o tratamento vip com que foram agraciados na recente reforma da previdência. 

 

O poder da privilegiatura não se expressa apenas na azeitadíssima defesa dos seus interesses. Como um poder legislativo paralelo, não eleito pelo povo, simplesmente legisla, faz a lei. Estou me referindo, no caso, às tecnoburocracias da receita federal, de autarquias e agências reguladoras. 

 

Enquistados nos seus espaços de poder, vivendo para dentro, recebendo salários de marajás, sem risco de perder o emprego, não fazem a menor ideia de que esforços e recursos são necessários para a produção dos bens, dos serviços, da riqueza. Enxergam nos empresários, nos donos do capital, apenas indivíduos gananciosos, que só pensam em ganhar mais dinheiro. 

 

Assim, em cada ato que exige uma mediação do estado, a burocracia, seguindo o instinto primitivo do poder, tende a exorbitar, dando à decisão – da mais simples à mais complexa - a interpretação mais gravosa, para o cidadão ou agente econômico. "O poder é a possibilidade de fazer o mal". (W. Shakespeare). 

 

A mão é leve quando redige leis ou elabora emendas em seu próprio favor. Mas é pesada para criar e agravar obrigações da sociedade civil e produtiva. O poder desses organismos estatais é assustador: são milhares de instruções normativas, circulares, resoluções que, muitas vezes ultrapassam os limites das leis votadas no Congresso, e levam ao desvario contribuintes e agentes econômicos, obrigados a gastar fortunas com advogados especialistas e caros, para reduzir os danos da fúria regulamentadora. 

 

titoguarniere@outlook.com 

twitter: @GuarniereTito

(extraído do blog Dr,Ruy Armando Gessinger)


terça-feira, 29 de junho de 2021

O que Lula deu e Bolsonaro abocanhou

 

O que Lula deu e Bolsonaro abocanhou

 Estudos nos BIFs, o grupo de emergentes formado por Brasil, Índia e Filipinas que guinou ao autoritarismo, dão as chaves para entender as chamadas “classes ingratas” que escolhem a extrema direita

Homem vende churrasco na rua em Brasília.ADRIANO MACHADO / REUTERS
 

ROSANA PINHEIRO-MACHADO  (extraido do el pais-es)

21 JUN 2021 - 12:50 BRT


Volta e meia aparecem análises que denunciam as “classes ingratas” — a “nova classe média” que aderiu ao bolsonarismo. É o sujeito que, durante os anos petistas, comprou uma moto e abriu um negócio. Ele trocou o piso de sua casa com o crédito que a esposa passou a receber por causa do Bolsa Família. O filho se casou e a avó, que tinha carnê nas Casas Bahia, deu de presente uma televisão paga em 12 prestações. Esse cara, que alguns chamam de pobre e outros de classe C, teve sua vida material melhorada nos governos do PT, mas apertou no 17 sem dó nem piedade—e com alguma convicção.

Esse fenômeno, que é descrito como ingratidão e contradição no debate político, permanecerá aceso até 2022, especialmente quando Lula e Bolsonaro se confrontarem. Para melhor compreendê-lo, é importante calibrar algumas das lentes através das quais o enxergamos.

Muito do que eu e minha colega Tatiana Vargas-Maia viemos pensando juntas diz respeito à importância de se deslocar (sem abandonar, evidentemente) do espelhamento do Norte global para entender dinâmicas que são muito características do Sul. É comum que muitos analistas descrevam as supostas classes ingratas recorrendo ao modelo de ascensão da extrema direita em países ricos, onde uma classe empobrecida se ressente do presente e sente falta do passado.

Em uma revisão de literatura recente sobre as emoções que descreviam os eleitores de extrema direita, encontrei 53 artigos que falavam de ressentimento; 32 de raiva; 27 de nostalgia, e 22 de ódio. Por mais importantes que sejam para descrever a adesão e o engajamento (não raro violento) bolsonarista, esses sentimentos não nos dão a dimensão completa do contexto brasileiro. São categorias que foram mobilizadas para descrever a ira do trabalhador médio norte-americano que perdeu seu trabalho numa fábrica e que perdeu poder de compra, especialmente após a recessão.

O trabalhador informal brasileiro não sentia falta do desmonte de um Estado de bem-estar social e não necessariamente perdeu seu emprego por conta da crise, pois provavelmente nunca o teve. Ao contrário: nas últimas décadas, especialmente nos governos petistas, ele viu um horizonte de crescimento econômico e melhoria de vida. Isso nos sugere que talvez devemos olhar mais para as experiências do próprio Sul global, especialmente as economias emergentes, para entender as classes precarizadas em um contexto de crescimento econômico, como foi o Brasil na era petista.

Olhando para o que cunhamos de “BIFs”— o grupo de emergentes Brasil, Índia e Filipinas que guinou ao autoritarismo — a estrutura se repete: o fruto mais imediato do crescimento econômico é o surgimento das classes aspiracionais.

Em nossa nova pesquisa sobre subjetividade política dos trabalhadores plataformizados nos BIFs (com a antropóloga Cristina Marins), tentamos entender por que esses estratos tendem a se identificar com Bolsonaro, Modi e Duterte.

Celebrados mundialmente, os BIFs eram grandes promessas democráticas do século XX. Esses países incentivaram o empreendedorismo e consumo como parte central do modelo de desenvolvimento. Isso não necessariamente é um problema, mas se torna mais complicado quando não sanamos as contradições e feridas profundas relacionadas à violência da desigualdade.

A propaganda governamental desses países falava que agora era a hora de brilhar. Basta lembrar do subtítulo do famoso relatório da nova classe média, lançado durante o governo Dilma: “O lado brilhante da pirâmide social’'. Ou mesmo o slogan de Modi “dias bons estão chegando”. Nesse futuro promissor, os BIFs, portanto, não produziram classes entristecidas e melancólicas, mas classes aspiracionais. Em sintonia com o desempenho econômico, essas pessoas se viam (de forma real ou imaginada) subindo na escada da mobilidade — e não descendo, como as classes empobrecidas dos países desenvolvidos.

Dito isso, alguns pontos podem nos ajudar a pensar estes setores, que são um dos pilares do bolsonarismo, e de modo bastante semelhante do modismo e do dutertismo.

Em primeiro lugar, estamos todos de acordo que a raiva e o ressentimento são dimensões fundamentais do bolsonarismo, mas elas não se sustentam sozinhas. Outra parte estruturante das emoções —que tendemos a ignorar— é tudo aquilo que vem da aspiração individual como projeto. O trabalho duro e o sonho de mudar de vida e se dar bem. E o quanto as posses e a propriedade privada são vistas como coroamento. É claro que, no Brasil, a fé e as igrejas neopentecostais são um arcabouço perfeito para alavancar esse projeto.

Esse sonho nada tem a ver com conseguir ter carteira assinada. Deseja-se trabalhar 18 horas no Uber para, em 5 anos, ter uma frota para poder explorar outros por mais 18 horas. A pessoa que faz docinho e salgadinho “para fora” passa a ser cada vez mais pressionada a vender no Instagram e no Ifood, e a ter likes e seguidores por meio de uma plataforma que é moldada pela recompensa do mérito individual.

Em segundo lugar, por mais que achemos insano, Bolsonaro —ao não fazer nada pela situação do emprego do país— fala para essas pessoas. Ao dizer que é tudo culpa do sistema e das leis trabalhistas, ele se reconecta com uma lógica atroz do vencedor individual, que só não vence porque tem muita lei atravancando o caminho. Quando Lula diz, no discurso de primeiro de Maio, que irá aumentar a proteção social e o emprego formal (o que para nós é correto), ele não fala para milhões de precarizados do século XX, infelizmente. E a ironia é que foi Lula quem mais entendeu e se conectou com esse perfil há poucos anos atrás.

Socialmente, sempre pensamos no trabalho informal e no desemprego por meio de categorias negativas como falta. Não está errado, evidentemente. Mas o que Bolsonaro e Duterte, em particular, fazem muito bem é manipular essa lógica e falar pelo aspecto positivo: você é o cara, o problema é todo o resto, deixa de mimimi. E nesse aspecto faz todo o sentido, para alguns estratos, a postura negacionista e relapsa de ambos os líderes durante a pandemia. Então, é preciso mesmo destruir todo o sistema para que o mérito desses indivíduos possa finalmente ser valorizado.

Em terceiro lugar, é claro que, em debates acadêmicos ou políticos, podemos discutir consciência de classe. Mas a acusação de “pobre de direita” não faz sentido algum para o sujeito que se acha um muito melhor do que o vizinho vagabundo (sic) mais pobre que ele. Para muitos, nada dá mais horror do que se identificar com o “pelado” ou “o Zé ninguém”.

É um padrão histórico e sociológico que, em sociedades racistas, estratificadas e que estigmatizam a pobreza, a disputa por status entre a base da pirâmide leve grande parte daqueles que estão acima da linha da pobreza a se identificarem com os de cima, votando na extrema direita numa coalizão de classes que visa a barrar políticas distributivas. O trabalho da cientista política Pavithra Suryanarayan traz evidências sólidas de como isso se mantém na Índia há décadas. Em tempos de fomento de classes aspiracionais, Ravinder Kaur nos mostra, com brilhante capacidade etnográfica, que as classes aspiracionais que ganharam alguma melhora educacional e prosperidade são famintas por mudança e temem perder o recém alcançado status de “não ser pobre”.

No Brasil, muitos pesquisadores estudam esse fenômeno há tempos. Laura Carvalho é um dos nomes que sempre apontou a necessidade de se olhar com atenção para as dinâmicas econômicas desses setores “atachados” da pirâmide. Meu ponto aqui é também é preciso olhar para a dimensão subjetiva que vem da distinção de classe proporcionada pela mobilidade.

Por fim, não posso terminar esta coluna sem comentar que não é animador tentar entender a lógica dos que se identificam com um genocida. Mas estou convencida que essa tarefa ingrata continua sendo uma prioridade. Mais do que dizer que nas manifestações de bolsonaristas só tinha tiozão de Harley-Davidson (pois isso nos faz bem), seria também interessante olhar a quantidade de moto de entregador de delivery que estava lá. Sim, ela mesmo, a moto comprada na era Lula.

Rosana Pinheiro-Machado é antropóloga e professora de desenvolvimento internacional da Universidade de Bath, no Reino Unido. É autora de ‘Amanhã vai ser maior’ (Planeta).

 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

segunda-feira, 31 de maio de 2021

The Beatles - O fatídico Rooftop Concert (1969) pra matar a saudade.

Aconteceu há 52 anos. As gravações do filme “Let It Be” – que ganhou uma versão remasterizada – já estavam em fase final e os Beatles queriam um gran finale: eis o fatídico ‘Rooftop Concert’.      

Durante janeiro de 1969, Michael Lindsay-Hogg (que dirigiu os clipes ‘Paperback Writer, ‘Rain’, ‘Hey Jude’ e ‘Revolution’) estava filmando alguns dos momentos finais da maior banda do mundo, enquanto John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr ensaiavam e gravavam as músicas que apareceriam no álbum ‘Let It Be’. Participação especial de Billy Preston ao teclado. 

Um concerto ao vivo foi como forma de terminar o documentário e, então, no dia 30 de janeiro, os Beatles subiram as escadas da Apple em direção ao telhado. Foi  última vez em que os Beatles fizeram uma apresentação ao vivo juntos. As ruas em torno da Apple Records lotaram de gente e a policia interviu ordenando o encerramento da apresentação. Remember...

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Guardanapos de Papel - Milton Nascimento

Essa canção é a versão do carioca Carlos Sandroni para "Biromes y Servilletas", de Leo Masliah...irmão uruguayo, autor dessa maravilhosa obra de arte. Inesquecível para todo o sempre na interpretação do maior cantor brasileiro de todos os tempos. Após um ano resolvi re-postála...

sexta-feira, 21 de maio de 2021

CRÔNICA DE TITO GUARNIERE

 

CRÔNICA DE TITO GUARNIERE

 

 

NÃO TEM PERIGO 

 

O Brasil não tem o menor perigo de dar certo. Mais o tempo passa e tudo que era ruim parece ficar pior. Não consigo ver sinal algum de esperança. 

 

Vejam a reforma administrativa. A ideia simples é superar certas disfunções e regalias, que travam o serviço público, que fazem dele esse leviatã de ineficiência e burocratismo, que inferniza a vida dos cidadãos. A reforma em curso é uma mudancinha, que apenas tangencia as anomalias existentes. Basta ver que ela não atinge nenhum dos atuais servidores, só valem para o futuro! 

 

Mas mesmo assim, ela estaca nas barricadas das corporações de servidores, de longe, a influência mais poderosa nas decisões do Estado brasileiro. O dogma de esquerda diz que no Estado capitalista quem dá as cartas são as grandes corporações empresariais. Só em parte. Ao menos no Brasil, quem manda mesmo, quem amolda o Estado a seu jeito e favor são as corporações do funcionalismo. 

 

A novidade do momento é a aliança do Centrão bolsonarista com as corporações do serviço público, para postergar a reforma mixuruca, por causa das eleições do ano que vem – ninguém quer perder votos com um assunto sensível. Ninguém quer bulir com o funcionalismo. 

 

Ou seja, uma parte do funcionalismo xinga Bolsonaro de fascista e de genocida, mas dependendo o caso tocam de ouvido. Não é novidade. Bolsonaro sempre se entendeu bem e votou com as esquerdas nessas questões. 

 

No Rio de Janeiro, aquela ferida incurável do Brasil, mais de 200 policiais saem à cata de 21 condenados com mandado de prisão, no morro do Jacarezinho. Conseguem prender apenas três. Mas aproveitam a viagem e deixam estirados no chão 28 cadáveres crivados de balas. Pelo menos nove deles tinham ficha limpa na Justiça. 

 

Os responsáveis ficam indignados quando alguém chama a operação de chacina. Só um querubim vindo direto do céu acredita que nenhum inocente morreu no tiroteio. 

 

O ato de barbárie – em país civilizado jamais seria tolerado – é recebido com aplausos no governo, nas hostes bolsonaristas. O general Hamilton Mourão, que vez por outra demonstra algum senso das coisas, entra no jogo bruto e antes que os cadáveres esfriem dá o tom: eram todos bandidos. 

 

Não se constrói uma nação decente assassinando a granel os seus concidadãos. 

 

Depois do escândalo dos Anões do Orçamento, há mais de 30 anos, depois do mensalão que quase derrubou Lula no seu primeiro governo, era de se prever que nada parecido voltaria a acontecer. Uma reportagem do Estadão, entretanto, revelou que a malfadada prática voltou com tudo. 

 

Funciona assim: os parlamentares reservam no orçamento um valor bruto, de livre alocação, da ordem dos R$ 3 bilhões de reais. O valor é fatiado na forma de emendas entre os amigos do rei, os deputados e senadores fiéis ao governo. A fonte jorra para a compra de equipamentos e obras paroquiais: o mimo vale ouro na reeleição de deputados e senadores. Assim, com o dinheiro do distinto público, Bolsonaro afasta a ameaça de impeachment e garante alianças preciosas na eleição de 2022. 

 

Mensalão puro, Bolsolão puro. Se isso não é corrupção, eu não sei o que possa ser. 

 

titoguarniere@outlook.com


(EXTRAÍDO DO BLOG ruygessinger.blogspot.com)


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Billy Joel - Summer, Highland Falls


reflexão para este momento....

Eles dizem que esse não é o melhor dos tempos
Mas é o único tempo que eu conheço
E eu acredito que é um tempo de meditação
Na catedral de nós mesmos
Agora eu vi a triste rendição nos olhos do meu amor
E eu só posso ficar longe e sentir compaixão

Por nós sermos sempre o que nossas situações nos moldam
É sempre tristeza ou euforia

Então vamos argumentar e nos comprometer
E perceber que nada mudou
Pelas nossas experiências mútuas
Nossas conclusões separadas são as mesmas
Agora somos forçados a reconhecer nossa desumanidade
Uma razão coexiste com nossa loucura

Então nós escolhemos entre realidade e loucura
É sempre tristeza ou euforia

De maneira impensada nós gastamos nossas energias
Talvez nós não realizamos as nossas fantasias
E nós ficamos no limite de nossas vidas
Com nossas respectivas similiaridades

É sempre tristeza ou Euforia

Oh...!


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Saudades millllssss......Carpenters - Rainy Days And Mondays (Official Video)

O tempo foi passando..passando e com ele foi junto essas maravilhosas criações...e interpretações....saudades The Carpenters...❤

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Manhattan Connection | 27/01/2021 Ministro Mandetta

Seguimos nosso Manhattan Connection agora entrevistando nosso ex-ministro da Saúde Henrique  Mandetta...bom programa.

Retorno do Manhattan Connection | Posse Joe Biden | 20/01/2021

Dois presentes maravilhosos prá começar o ano. O retorno do Partido Democrata  através do 46ª  novo Presidente eleito pelo povo americano, Joe Biden e também a volta do querido Manhattan Connection esse programa tão importante na Imprensa Mundial. Agora na Tv Cultura do estado de São Paulo. Parabéns Lucas Mendes e parceiros tão ilustres.