segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CASAS LOTÉRICAS...bancos terceirizados.


Aqui no Brasil sempre tem alguém pensando como enganar o povo. Hoje de manhã vi matéria a respeito das Casas Lotéricas espalhadas pelo País inteiro. Essas "casas" eram utilizadas para se comprar bilhetes de loterias da Caixa Econômica Federal. Com o passar dos anos foram aumentando a prestação de serviços pois os Bancos sacaram que ali poderiam se ver livre dos clientes, ou seja, tirar os clientes de dentro das suas agências, e assim, menos funcionários, menos investimento em segurança, menos responsabilidade quanto a segurança de seus usuários. Com a idéia de " facilitar transações bancárias" e se utilizar de uma vasta rede de prestadores de serviço, na  realidade a principal esperteza é tirar a responsabilidade das suas costas. As agencias bancárias de hoje mudaram completamente a prestação de seus serviços. O cliente quase não entra na agencia própriamente dita. Fica isolado nos serviços de caixas eletrônicos e tem que se virar do jeito que der. Ali ficam um ou dois funcionários atacando o cliente para não entrar na agência e prestando algum tipo de auxílio aos que tem dificuldade de lidar com cartões magnéticos e transações no caixa eletrônico, aliás a maior parte da população. O problema é que com essa "esperteza" eles passaram o custo para os prestadores desse serviço, ou seja, empurraram a responsabilidade para terceiros. Acontece que as lotéricas não tem como investir em portas giratórias, vidros blindados, guardas de segurança, etc e aí, o usuário que vai lá pagar suas continhas ficam a mercê dos bandidos. Pronto. O Banco se livrou de várias incomodações a preço módico. Hoje vc tem serviço bancário a disposição em Super Mercado, Farmácia, Posto de Gasolina etc etc. Problema seu, pois com essa conversinha eles tiraram o ônus que deveria ser de sua responsabilidade e passaram para terceiros.   O zé povo não tem a quem reclamar pois brasileiro é otário. Você vê entrevistas na tv e o cara foi roubado ali dentro e conta dando risada como se aquilo fôsse a coisa mais normal do mundo. Ninguém se responsabiliza por filas quilométricas (experimenta ir a uma casa lotérica no horário bancário) e aí, mais uma esperteza dos bancos, pois se livram de filas e multas. . Como este País é dirigido por gente que entre outras coisas é omisso, ninguém toma providências. E os bandidos seguirão se servindo nas Casas Lotéricas, assaltando e matando gente inocente sob a complacência escarrada das autoridades. É o que nos resta neste país de desmandos. Fui...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os Políticos..sempre...

Deputado João Paulo Cunha
Neste momento fala no Supremo o Ministro Lewandowski, aquele que as más linguas dizem "defende o governo Lula" e o PT. Ora ...ora...depois de ontem, vê-lo condenar alguns membros do imbróglio Mensalão, a mim parecia que o Ministro iria acompanhar o Relator Ministro Joaquim Barbosa, que condenou cinco dos acusados. 4 bagrinhos, (um funcionário de Banco, e tres donos de agencia de publicidade) e um Tubarão ( deputado federal). Emparelhou todos na acusação e condenação. Já o Ministro Lewandowsky, condena os 4 bagrinhos e quando chega na hora do político, pelo que se vê no momento,
absolve-o, indo de encontro frontalmente com o voto do relator Barbosa. Vamos ver como acaba isso, mas pelo que vejo, os políticos, como sempre, vão se safar. Essa é minha opinião. Vamos aguardar a hora do Sr. José Dirceu, o chefe da turma.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

SE FOI O BOI COM A SOGA !!!


Ministro Joaquim Barbosa

Ministro Ricardo Lewandowski

Supremo Tribunal Federal... onde foi parar nossa Justiça ?. Ontem a tarde resolvi assistir a um pedaço do imbróglio Mensalão, que na verdade de mensalão não tem nada pois a corrupção chegou a um tal ponto no Brasil que a roubalheira é paga por segundo. Então seria "segundão". Deixando o xiste de lado, o que vem me causando espanto maior,  são os Ministros do Supremo. Sente-se a desavença no ar. Um querendo engolir o outro. As pendengas antes de serem em torno do que ali se discute, ou seja, dirimir dúvidas em processos, são de ordem pessoal. Um não gosta do outro, outro não gosta do um. A rixa, Joaquim Barbosa x Levandowski é tão acirrada que , por serem pessoas já de uma certa idade avançada, não pulam por cima da mesa e se atracam tipo lutadores de Box no centro do ringue. Isso tudo, escancarado, com direito a transmissão direta pela internet e televisão a cabo. Ali se vê as claras, as vaidades, disputas, antepatias, sobreposição de valores individuais, enfim um cardápio recheado de todo tipo de desavença pessoal. Tem prá todo gosto. Fico aqui a pensar. Até isso entrou no "final dos tempos". Seria a Torre de Babel aquela descrita na Biblia? As pessoas jã não mais se entendem. Nem os iluminados? Os sábios? Cultos? Sei lá. Só sei que estamos é fritos em pouca banha como se diz lá no interior do meu Rio Grande. Pobre da Justiça. Mais pobre da população pois com esse andar da carruagem, caminhamos dia a dia para o desamparo total. Irreversível. Se foi o boi com a soga!!! ( soga tontinha, (corda) como diz o blogueiro do sul Gessinger, e não sogra...)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL...

Ministros do Supremo Tribunal Federal

Algumas pessoas desconhecem totalmente o que é e o que faz o Supremo Tribunal Federal. Então posto alguma informação a respeito haja vista que o Supremo está a mil por hora em toda a mídia brasileira, tratando o caso chamado "Mensalão". Didáticamente falando, o Supremo Tribunal Federal é o orgão de cúpula do Poder Judiciário. A ele compete a guarda da Constituição conforme o que rege o art. 102 da nossa Constituição Federal. É composto por onze (11) ministros, tendo os mesmos que ser,  brasileiros natos, escolhidos entre cidadãos com mais de 35 anos e com menos de 65 anos de idade. É necessário ter um notável saber jurídico, ter reputação ilibada. Os ministros são nomeados pelo Presidente da República após aprovação da escolha pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal.O Presidente do Supremo acumula automaticamente o cargo de Presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) .Atualmente o Supremo é composto pelos seguintes ministros :
Presidente: Ayres Brito, nascido em Propriá, estado de Sergipe, 69 anos - indicação: Lula da Silva
Vice-Presidente; Joaquim Barbosa, nascido em Paracatú, estado de Minas Gerais, 57 anos- indicação: Lula da Silva
Ministro Celso de Mello, nascido em Tatuí, estado de São Paulo, 66 anos, indicação: José Sarney
Ministro Marco Aurélio, nascido em Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, 66 anos, indicação: Fernando Collor
Ministro Gilmar Mendes, nascido em Diamantino, estado de Mato Grosso, 56 anos, indicação: FHC
Ministro Cézar Peluso, nascido em Bragança Paulista, estado de São Paulo, 69 anos, indicação: Lula da Silva
Ministro Ricardo Lewandowski, nascido em Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, 64 anos, indicação: Lula da Silva
Ministra Carmem Lúcia, nascida em Montes Claros, estado de Minas Gerais, 58 anos, indicação: Lula da Silva
Ministro Dias Toffoli, nascido em Marilia, estado de São Paulo, 44 anos, indicação: Lula da Silva
Ministro Luiz Fux, nascido em Rio de Janeiro estado do Rio de Janeiro, 59 anos, indicação: Dilma Rousseff
Ministra Rosa Weber, nascida em Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul, 63 anos, indicação: Dilma Rousseff











Ministro Luiz Fux

Ministra Rosa Weber

domingo, 19 de agosto de 2012

É O CASO DO TEU MUNICÍPIO, CARO LEITOR ?




Se for, não seja covarde, detona a vaca e coloca no lugar alguém que ponha essa gentalha a trabalhar decentemente como tu e eu.O título eleitoral é o nosso mata moscas!
( foto tirada na frente de uma Prefeitura - blog do Loeffler )
em tempo: Copiado ipsis literis do Blog do Dr. Ruy Armando Gessinger - Unistalda - RS Brasil

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

"QUI É ISSO CUMPANHEIRO...."

Gabeira,Serra,FHC,Kassab,Alckmin e A.Ferreira


Dias atrás, en passant li um artigo escrito pelo Fernando Gabeira no  Estadão de São Paulo. Tal artigo intitulávase " DNA do Mensalão". Como retrata no título, Gabeira faz comentários a respeito do tema da hora na Terra Brasilis, o Mensalão e discorria, entre outras coisas, sobre a ética moral na política. Comecei a escrever sobre Fernando Gabeira e deixei, por falta de tempo, o texto na metade. Hoje recebo através de mail um comentário feito em Porto Alegre RS, por Rogério Oliveira, advogado gaúcho. Deixei meu comentário de lado pois o texto do nobre advogado vem a retratar exatamente aquilo que penso e ia escrever a respeito do Sr. Fernando Gabeira. Faço minhas palavras , o escrivinhado abaixo.; 


LORDE GABEIRA, QUE DOIDEIRA.

Li  o  artigo abaixo,  de  autoria de Fernando Gabeira, publicado no jornalão “O Estado de São Paulo”.

Tentei seguir a linha de raciocínio lógico do ex-guerrilheiro de esquerda. Aquele mesmo que tornou-se famoso ao participar do sequestro do embaixador estadunidense Charles Elbrick, durante a fase mais crítica da ditadura (ele era o inquilino da casa que serviu de cativeiro e permaneceu lá durante todo o seqüestro). O mesmo Gabeira que, após retornar do exílio, depois da ditadura, tornou-se famoso ao defender convictamente a importação de maconha por usuários da droga, tendo ele mesmo protagonizado uma “importação” da erva, acabando preso num aeroporto. E me recordo sempre do Gabeira alternativo, adepto do uso de uma indumentária para lá de controvertida: tangas de crochê.

As impressões que se construíram a partir daí e até hoje sobre Gabeira somente se confirmaram. O que o artigo abaixo não desmente. Lamuriento, talvez orgulhoso, jamais perdoou o PT inteiro, partido o qual integrou por duas vezes, por ter sido obrigado a aguardar durante uma hora até ser recebido pelo ex-Ministro-Chefe da  Casa Civil  do  primeiro  governo Lula,seu antigo companheiro de lutas José Dirceu (“o que é isto, companheiro?”). Gabeira virou inimigo declarado de Dirceu após este acontecimento e este ódio estampa-se agora, em meio ao processo do suposto mensalão, onde Dirceu é um dos réus mais abatidos e malhados politicamente pela oposição.

Gabeira tem um passado honroso, se interessa por causas nobres (ecologia, direitos das minorias, etc.) e defende algumas causas nem tão nobres assim, como a da descriminalização da maconha e a da liberdade de importação livre da “erva danada”, que são grandes bandeiras suas. No céu ideológico e partidário da política, faz um vôo reto, talvez cego, indo da esquerda para a direita, tendo chegado ao ponto de aliar-se ao neoliberal PSDB e de apoiar o candidato tucano nas últimas eleições presidenciais.
Na área da conduta moral e ética, ele se complica um pouco.  Além de cometer aquela tentativa frustrada de trazer  maconha  do  exterior, Gabeira  teve que  reconhecer,  há algum tempo atrás, que alguns amigos e
protegidos seus utilizavam-se de verbas do seu gabinete de deputado federal para pagar vôos com o dinheiro  do  contribuinte.  Descoberta  a falcatrua, ele chegou a declarar,  solenemente,  que  abandonaria  a carreira política. Porém, voltou atrás e perdoou a si mesmo pela “derrapada”.  Hoje, prega ética e moral na mídia aos réus do suposto mensalão e faz discursos como o artigo abaixo (os analistas mais espirituosos dizem que ele “prega moral vestido somente com uma sunga de crochê”...).
Sempre e cada vez mais anti-PT, o que, no caso de Gabeira, é uma bandeira de sua atuação política, tem ele se mantido sobre um pilar de sustentação política curioso e engenhoso: encarnando a aura de ex-esquerdista e de ex-guerrilheiro, ex-combatente da ditadura, apresenta-se ao eleitorado como um letrado na análise política contemporânea, como se fora alguém que evoluiu muito acima dos próprios esquerdistas. Se faz passar por um intelectual vanguardista, no que usa sua boa escrita e discursos com voz sempre bem postada e empolada. Porém, no fundo de todos os seus escritos e discursos, nada há de efetivamente estruturado. O que vem mantendo Gabeira politicamente vivo é exatamente o jogo político que ele faz em torno dos partidos de centro-direita, como o próprio PSDB. Ele destila o seu fel contra a esquerda, a partir da trincheira do seu minúsculo Partido Verde, não reconhece nenhum dos avanços conquistados pela cidadania brasileira nesta última década e só faz atacar, implacável e incessantemente, a mesma esquerda política e ideológica que um dia o colocou à luz da notoriedade. Ao fazer isso, Gabeira abre espaço calculado para a aproximação da direita, permitindo a formação de alianças eleitorais entre o PV, seu partido, e os partidos neoliberais conservadores alijados do poder federal. Nessa onda, disputou o governo da prefeitura e o do Estado do RJ, conseguindo chegar em segundo lugar nestes pleitos. Se Gabeira é um bom estrategista e calculista eleitoral, mostra-se um bêbado equilibrista em termos ideológicos, com suas idéias oscilantes e indefinidas. Talvez ele não tenha nenhuma idéia perfeitamente estruturada. Ou talvez as esconda, caso as tenha, secretamente, já que precisa agradar sempre a gregos e troianos para satisfazer suas ambições eleitorais. Ao fim e ao cabo, o discurso que faz sobre moralidade, ética e vergonha na cara é vazio e sem profundidade.  Até porque ele próprio não serve de exemplo, como já teve, ao menos, o escrúpulo de reconhecer. Gabeira sobrevive eleitoralmente agarrado a este lustro intelectual, debaixo do qual jamais brotam suas exatas convicções políticas. Ninguém sabe em que lado ele estará amanhã, o que
defenderá. Sequer as privatizações mereceram um posicionamento firma dele. Na sua trajetória em direção à direita. no espectro ideológico, ele criticou os dois governos do Lula desde a primeira hora. Não concedeu ao metalúrgico tempo sequer para que esquentasse a cadeira.
Novas decepções ele colheu com a reeleição de Lula e na eleição de Dilma.  Hoje, ele revela amargura, no seu discurso de desesperança. Mas esta é a desesperança dos seus próprios projetos políticos. Gabeira, no fundo, queria ter liderado um poder esquerdista intelectual despojado. Uma antítese, em parte, do Governo Collor, mas com as mesmas esquisitices. Imagino a cena de um Gabeira-Presidente: cercado de ministros “alternativos”, todos de jeans, envolvidos em reuniões filosóficas intermináveis, em ambientes esfumaçados pela canabis sativa liberada nas esferas do poder para permitir uma “maior abrangência psico-mental na tomada de decisões” (justificativa oficial). Nos salões do Palácio do Planalto, Gabeira e sua turma exótica filosofariam bastante para tentar descobrir os problemas reais do Brasil e achar as soluções para o povo. Vários ministros vestiriam sungas de crochê nos finais-de-semana, como o “mestre”.  Se o sonho de todo o político é alcançar o poder máximo, imagino que a Presidência de República deva ter sido um sonho dourado de um Gabeira ainda romântico, hoje frustrado, o mesmo que ainda corre atrás de suas próprias convicções. Porém, o que ocorreu no “mundo real” deve ter sido um horror ao Gabeira, lá em outubro de 2002. O quê? Logo um operário metalúrgico “iletrado” foi escolhido para ocupar o Palácio?
Desgostoso, passou a empenhar-se na tarefa de mal-dizer esta esquerda rude, de origem sindical, que alcançou o poder, por que esta não é a “sua esquerda”.  Por isso, Gabeira passou a igualar-se em esforços
junto aos mais empedernidos fisiologistas opositores do partido do metalúrgico, com vistas a desgastá-lo e retirá-lo do poder. Propósito para o qual o escândalo do Mensalão caiu como um luva, porém, sem êxito algum, como viu-se. E a coisa ficou assim: para os muitos esquerdistas e saudosistas, Gabeira é hoje respeitado por seu passado, pelas lutas e riscos que assumiu. Pelos oposicionistas e oportunistas de plantão dos partidos de centro-direita, Gabeira é hoje respeitado pelos estragos que talvez possa produzir com suas críticas ferinas ao PT e aos aliados da base governista. Dos eleitorados feminino e jovem, por fim, Gabeira ganha votos pela imagem de crítico independente e moderno que sabe cultivar de forma tão astuta quanto artificial.  Como se vê, um grande tabuleiro onde todos são oportunistas. Gabeira é isso. Se segura na contra-mão, ganha votos mais por aquilo que não é do que pelo que imagina ser.  Vaga entre a imagem de um passado que o acompanha e a ameaça potencial que incorpora à sua própria pessoa política, como se tivesse o poder de abalar os poderes da República. É um mestre em fazer o jogo não declarado, em faturar em cima das indefinições sobre de si mesmo. Capitaliza para si, assim, de alguma forma, expectativas soltas do eleitorado do Rio de Janeiro, muito provavelmente recolhendo votos de setores minoritários dos vários sub-eleitorados que, por alguma razão, não votam na situação.
A Revista Veja, uma publicação declaradamente não-isenta, adepta dos projetos tucanos de poder, já dedicou ao Gabeira várias capas e artigos, apresentando-o como uma espécie de lorde político, menos pelo
que Gabeira é e mais por ser alguém que abandonou a esquerda depois de freqüentá-la na copa e cozinha, horrorizando-se com os “monstros” que viu por lá. Por trás da aparente neutralidade e falsa independência política de Gabeira (sim, pois, se ele não falar mal da situação, não ganha os espaços que a imprensa sempre lhe concede), os opositores do governo, os mesmos que fazem de tudo para desgastar a imagem dos partidos da base governista, o têm como espécie de aliado exótico e de luxo, um trunfo para ser usado quando necessário. Gabeira sabe bem disso e submete-se a este jogo hipócrita porque tem seus ganhos para faturar. Por isso, quando tem algo a dizer, abrem-se a ele as páginas dos mais mentirosos órgãos da imprensa tradicional e conservadora do país. Um jogo que lhe garante notoriedade e presença mais ou menos constante na mídia.  Isto levou-o ao segundo turno das eleições para o governo estadual carioca, quando sua candidatura esteve apoiada por partidos tão ideologicamente “intragáveis” entre si como o PV e o PSDB.
Imagine-se o Serra e a Marina Silva como secretários de um mesmo Governo Gabeira no RJ. Quem, então, sair à caça das idéias efetivas do Gabeira, saiba que voltará de mãos vazias. Tão vazias quanto a fumaceira das sessões de canabis a que ele tanto é apegado, ao ponto de defender a descriminalização desta droga e a livre importação de maconha por parte dos consumidores. Há, aí, aliás, uma janela, um espaço em branco, onde deveria estar a fonte de suas vertentes intelectuais. Se Gabeira defendesse hoje apenas causas ecológicas e direitos das minorias, deixando a droga de lado, conseguiria ocultar este lado que acaba transparecendo de sua personalidade, no caso da maconha.  Um lado que revela uma ignorância crua com o problema das drogas e uma irresponsabilidade enorme com o futuro de todos aqueles que se perdem e se vitimam, no mundo real, pelos caminhos da drogadição.
O Brasil de 2012, talvez, seja menos Brasil para o Gabeira porque aqui a maconha ainda não esteja liberada, não importando que 70 milhões de brasileiros acessaram um patamar mais digno de cidadania, com 40 milhões retirados do limbo da pobreza (a estes, longa e centenária fora a sede e a fome) e que o país  tenha  conseguido  vencer,  enfim, o grande desafio de encontrar o caminho do crescimento econômico
sustentado, sem milagreiros e sem pacotes econômicos mirabolantes. E tudo isso sob o céu de uma democracia consolidada. Tudo, quem diria, conquistado pelos brasileiros após a chegada democrática ao poder da mesma esquerda a que Gabeira pertenceu, a esquerda que hoje ele hostiliza e busca vampirizar.

O que é isso, companheiro?  Doideira incurável?


Rogério Guimarães Oliveira

Porto Alegre/RS

No crepúsculo da existência - Dr.Rael Rogowski

idoso Adão Manoel dos Santos

Você está vendo o cidadão acima? Vê ? Pois bem. Como faço parte do pelotão brigadeiro dos indignados com tudo o que ocorre neste país, onde o porvir, em especial a copa de futebol é o que realmente interessa,  eu aqui transcrevo texto publicado la no Rio Grande do Sul de autoria do Dr. Rael Rogowski, nobre advogado sulino membro e assistente jurídico do movimento SOS Vida daquele estado. No texto, o ilustre advogado descreve a agonia de um morador de rua, em Novo Hamburgo, cidade rica  e conhecida nacionalmente pela fabricação de calçados. Mas leiam e compartilhem desta indignação...


Por Rael Rogowski,
Advogado e assessor jurídico do Movimento SOS Vida


Machado de Assis na sua obra intitulada "Dom Casmurro" expõe uma das características mais marcantes do protagonista, um homem idoso no crepúsculo da existência: a visão amarga e doída de quem foi traído e machucado pela vida.
No Brasil temos milhões de "Dons Casmurros" machucados pela vida, marcados pelo abandono da família e pela omissão do Estado.
O fim do ciclo da existência por si só já traz seus infortúnios, como as limitações físicas, as perdas anatômicas como a audição, acuidade visual e etc., a memória não é mais a mesma, patologias próprias da idade acometem o indivíduo, não raro trazendo desconforto e dor.
Além de ser uma fase de consumição do corpo físico, muitos indivíduos ainda são atormentados com os aspectos transcendais e espirituais, tecendo juízo crítico de sua performance durante a existência.
O que fiz de minha vida? A morte é o fim de tudo ou haverá uma segunda chance?
E o pior é que, via de regra, os idosos cruzam esse umbral solitários, sem o apoio e o amparo afetivo e psicológico dos familiares que não percebem as sutilezas do processo envolvido no final do ciclo existencial.
Por certo foi pensando nisso tudo que o legislador brasileiro criou um programa de proteção à velhice estampado no Estatuo do Idoso. Infelizmente no Brasil ainda há um abismo entre as normas programáticas do estatuto e a realidade. Exemplo dramático disso está personificado na pessoa do idoso Adão Manoel dos Santos, vítima de abandono familiar e omissão de socorro dos poderes públicos no município de Novo Hamburgo (RS), região metropolitana de Porto Alegre.
Morador de rua, há uma semana encontra-se caído em frente a uma escola naquele município. Muito doente, está com a perna esquerda ´podre´, exalando um mau cheiro insuportável. Ele tem um dreno na uretra para expelir o pus. Faminto e exposto aos rigores do inverno gaúcho o idoso agonizava.
Após muita insistência clamando por socorro junto às autoridades municipais e estaduais e ante a total omissão dessas, um grupo de professores pediu a intervenção do Movimento SOS Vida que desde 2003 atua gratuitamente em defesa da vida e da saúde de pessoas carentes.
Os fatos foram denunciados à Anistia Internacional por violação aos direitos humanos e uma ação judicial em favor do idoso foi ajuizada na sexta-feira feira (31), na 1ª Vara do Juizado Especial Federal Cível de Novo Hamburgo, patrocinada pelo advogado João-Francisco Rogowski, coordenador das ações jurídicas do Movimento no Estado do RS. Na ação foram solicitadas a internação hospitalar e a assistência social ao idoso; foi requerida tutela cautelar de urgência em face da gravidade da situação e periclitação de vida. O processo foi autuado sob o n.º 2009.71.58.008208-4 -, até o momento sem despacho.
Numa cidade de colonização alemã, a pele negra de Manoel destoa dos cabelos loiros e olhos azuis, característica predominando na população, o que não impediu o gesto magnânimo de um grupo de cidadãos de vir em defesa do semelhante.
Ser velho, pobre e preto neste país parece ser um estigma, uma maldição -, mas enquanto existirem pessoas solidárias como esse grupo de educadores de Novo Hamburgo, haverá esperanças.
Somente pela pressão e cobrança dos cidadãos sobre as autoridades é que as leis de proteção ao idoso sairão do papel e materializar-se-ão em ações concretas.

O registro fotográfico da calamitosa situação do idoso, aqui.






quarta-feira, 15 de agosto de 2012

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

AS 3 GRAÇAS...

Recebo essa maravilhosa foto retratando a 3 Graças que todo homem sonha na vida!!! Não poderia deixar de postar. Fui....( e correndo!!!!!!!!!!)