terça-feira, 11 de setembro de 2012

“O TOTALITARISMO VESTE ARMANI”, Percival Puggina.

Quero-Quero

Transcrevo ipsis litteris mail do meu querido amigo Dr.Rogowski de Porto Alegre...sapiência, está aí a prova, não faz mal a ninguém.Leiam
Meus amigos,
aprendi com meu velho pai que há três discussões que se entra para perder, sobre futebol, religião e partido político. Ninguém vai mudar de opinião ou trocar de time de futebol por causa dos seus argumentos por melhores que sejam, por isso, não critico ninguém por estar afinado com essa ou àquela sigla partidária, mas eu tenho uma posição muito firme, mais que isso, um compromisso com a lei e com a democracia.
Assim como há leis muitas claras e definidas que governam o universo, algumas já bem conhecidas dos cientistas, penso que devamos seguir esse mesmo modelo em nosso microcosmo, no sentido que as leis governem os homens e não homens governando outros homens, falo do Império da lei.
O filosofo Norberto Bobbio cita a explicação de Platão, defendendo que um Estado bom é aquele em que a lei é senhora dos governantes e os governantes seus escravos.
Na natureza somos governados pela lei dos ciclos, como as estações do ano que vão e vem, assim também, certas forças obscuras do pensamento humano permanecem num estado de latência esperando uma oportunidade de ressurgir como que num movimento de sístole e diástole das marés oceânicas. Exemplo disso é o neozazismo que está aí firme e forte.
Como bem afirmou Percival Puggina em “O TOTALITARISMO VESTE ARMANI”, “engana-se quem imagina o totalitarismo parado numa esquina, maltrapilho, barba por fazer, banho por tomar, distribuindo panfletos contra os patrões e seu "sistema", ele conta com um exército de blogueiros e editores de jornais eletrônicos que fazem a mesma coisa de antes com eficiência muito maior” e com muito dinheiro digo eu.
Continua atual a advertência de Thomas Jefferson, "O Preco da Liberdade e A Vigilância eterna."
Abraço
Rogowski
aí, como aparte dos Ilustres Ministros do STF, digo eu: não quero entrar na discussão de quem seria o autor da frase utilizada pelo nobre Dr.Rogowski, por que não é o caso. Se foi Patrick Henry, governador de um Estado americano, lutador singular contra a escravidão, ou John P.Curran, estadista irlandês que discursando em uma certa oportunidade alertava para o saque aos "indolentes" praticado pelos "ativos". Dizia, entre outras coisas que " a condição sobre a qual Deus dá a liberdade ao homem, é a eterna vigilância". e seguia: "se tal condição é descumprida, a servidão é, ao mesmo tempo, a consequência de seu crime e a punição de sua culpa". Ou mesmo, dar crédito da autoria, ao escritor inglês, Aldous Huxley (admirável mundo novo) que nos alerta em bom tom sobre a liberdade individual em detrimento ao autoritarismo do Estado, ou a Thomas Jefferson, citado pelo nobre Dr.Rogowski. Quero apenas, e isso sim, comungar com todos esses pensadores, nobres pensadores, sempre vigilantes em tudo ao que se referia a liberdade. Todos nós temos a obrigação de estar atentos, como escoteiros, talvez, "sempre alertas" pois essa vigilância sem sombra de dúvida é fundamental  ingrediente nessa coisa chamada sociedade e que temos a obrigação maior de cuidar, independente de qualquer interesse individual, ínfima partícula que somos,  integrados a um mundo maior. Fui...


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