quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sotaque+ Vocabulário. Gramática+Ortografia.

PARTE II - "nós pega peixe"

Bueno. Vamos falar mais um pouco ( ou muito)  sôbre o tema polêmico do"nós pega peixe" ou "os menino pega o peixe" tema esse abordado na minha post de ontem. É que assisti um debate na Rede News tendo a presença de uma "profe" chamada Maria do Pilar Lacerda, Secretária de Educação Básica do MEC e do Senador Cristovam Buarque, senador pelo Distrito federal, devidamente mediados pelo Sr. Alexandre Garcia , da Rede Globo de Televisão.  O tema me atrai muito pois como pertenço a classe dos indignados de plantão, preencho meu espaço de blogueiro que ainda me é dado ocupar, para manifestar certas inquietudes de brasileiro que sou, o que muito, me honra. Venho de uma turma la atrás que entre outras coisas aprendeu no colégio a civilidade, o amor a sua pátria sem essa de patriotismo barato. Sou do tempo que nós, alunos de qualquer educandário e isso abrange o sistema público ou privado, éramos tratados como alunos. Ponto. Estávamos lá para aprender. E aprender a cartilha ipsis literis ou , como queiram os literatos, ipsis verbis. Quando vejo essa "Profe" tentar justificar mais essa "cagada" do MEC, acho que nós, simples mortais aqui da terra, realmente vivemos  em um  mundo totalmente diferente que eles la no governo vivem. A ilustre sra. alega que esse livro ( Por uma vida melhor) é para jovens e adultos que não tiveram direito a educação e que vem de famílias não letradas. Defende a tese que eles precisam de proteção, que são discriminados nas saulas de aula, portanto, a proposta é: "dialogar com a forma com que ele fala,  mas mostrar que ele pode (atente para o grifo) falar diferente e corretamente. Em sendo assim, a impressão que nos causa é que : se vc falar assim, querido aluno, tudo bem!!! Sem problema. Nós entendemos que tem problema sim. E concordamos com a argumentação preciosa do ilustre Senador Cristovam Buarque que nos dá uma aula de conhecimento. Claro, conciso  e certeiro. Aponta o erro grave do MEC em permitir  que se passe a idéia de que falar diferente do certo é aceitável. Não pode ser aceitável do ponto de vista do MEC ! Simplesmente porque ele é quem regula a matéria e define, depois do crivo de especialistas o que deve ser remetido as escolas. E temos que preservar a qualquer jeito a forma oficial da língua portuguesa ou cairemos sem dúvida, na possibilidade de termos logo logo, dois, tres ou quatro idiomas a se falar em toda a federação. Isso aqui vai virar uma torre de babel, ninguém se entendendo. Vai ter a lingua dos "mano". A lingua dos nóis vai, nóis vem. A lingua da Favela da Rocinha, a lingua da  Favela do Esqueleto, a lingua gauchês, a lingua baianês, e assim por diante. Moçada. Nós só temos  UM IDIOMA oficial aqui no Brasil. Portanto, salvo melhor juízo, temos que ensinalo de uma forma e nós devemos obrigatóriamente, trazer os que falam errado para o lado do certo. Ponto. O resto, é divagação telúrica , viagem desses professores malucos que andam por aí inventando coisas. Aos que alegam que a -língua é dinâmica, concordo plenamente mas, com uma pequena ressalva. Até que o certo, deixe de ser certo, ela muda e aí se muda a maneira de falar - muda o oficial . Do jeito que vcs querem, vamos ter aqui no Brasil, segundo opinião do Senador Cristovam, a língua dos pobres sem educação e  a lingua dos ricos com educação. Todo mundo aceita e até acha lindo os gaúchos falar : Tu vai.
Errado gramaticalmente, com certeza o gaúcho que usar isso num concurso público vai tomar pau. Não passa em nenhuma entrevista para conseguir um emprego público. Numa empresa privada se o crivo é criterioso ele também vai entrar pelo cano na chegada. Sotaque e Vocabulário não tem nenhum problema ser variado. Agora, Gramática e Ortografia, temos que procurar uma só direção senão vamos dividir o País. E segue o Senador: " A língua, é viva sim. E quem sabe em algum momento vamos dizer o certo : " é menas" . A partir daí, passa a ser: menas ! O certo é dizer : "nóis vai". Muito bem. Mas passa a ser : êsse é o certo. No momento, a lingua portuguesa, única no Brasil, não é assim. Aí, argumenta a Profe : " não podemos deixar que alunos que tem dificuldade fiquem a parte, sejam discrimandos por não saberem a lingua". Pergunto eu a educadora: onde está a preocupação dos srs. com: os professores que são espancados em sala de aula pois disciplina não existe mais nas escolas. Onde estão vcs. que não se preocupam em defender os chamados Nerds, CDFS, alunos brilhantes que cursam os colégios e que são, estes sim, discriminados pelos demais por saberem ou procurar saber o correto.  Perguntas que certamente ficarão sem resposta. Simplesmente porque existem muitas razões que até a razão desconhece. E vcs. colaboram sim, sobremaneira,  desmanchando com os pés o feito por mãos criteriosas e preocupadas com o bom ensinamento dos nossos jovens. E já falei demais pro meu tamanho.
como diz meu irmão querido.... bora !

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