Prefeitura Municipal de Bagé - RS |
Antiga Estação Ferroviária e hoje Centro Administrativo de Bagé RS |
Meu amigo gaúcho, músico nato, pecuarista, advogado, comunicador, desembargador (dos melhores) aposentado, Dr. Ruy Armando Gessinger, está neste momento numa Feira de Negócios - Fenovinos na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul. ( atenção bebuns distraídos - não é feira de vinhos..é feira de ovinos!!! OVINOS e não ovonis - Feira de Ovos) Confesso que estou com inveja, pois Bagé , é uma cidade muito bacana, em especial, seus habitantes. Haras maravilhosos e o berço, segundo alguns, do cavalo crioulo. (aquele do verso do Mauro e do Borges - "cavalo crioulo padrão". Pois bem. Isso é um preâmbulo e justificativa para lembrar uma passagem do degas aqui, longe em quantia " do meu (seu) Bagé" e do pago riograndense, (seu, meu) Cachoeira do Sul, onde nasci e fui batizado com esse nome inglês aí do blog... Ivanhoé Ferreira.
Poste, transformador, fios, o inferno . Aquilo desabou por inteiro, o transformador de um lado do carro e o poste do outro. Eu exatamente no meio. Consegui dar ré no carro e voltar pra rua, mas a cidade inteira, foi se apagando, lâmpada por lâmpada, tanto na rua como nas casas. Eu vi a escuridão chegando e pensei. To ferrado. Preciso me mandar da cidade pois isso vai dar um confusão dos diabos. E já tinha me esquecido "da noiva" a minutos atrás. Saí de volta pro hotel em desabalada carreira, pegar meu parceiro. Foi a estadia mais rápida do Hotel Charrua de Bagé. Meu companheiro não sabia o que tinha acontecido e achou que o problema era com a familia da moça. Eu não tinha tempo de explicar e o Hotel estava as escuras, não conseguíamos recolher as coisas no apartamento. A coisa era grave. Em 5 minutos estávamos na rua de novo, passei por longe do desastre e esperando sempre que alguém me detivesse, pois com certeza teve gente que presenciou a cena e viu minha fuga. Nos mandamos estrada afora e nunca mais voltei a Bagé onde tenho grandes amigos, entre os quais, um em especial. Diogo Madruga Duarte, companheiro da barranca do Rio Uruguay onde, todos os anos na Páscoa, vamos ao Festival da Barranca. Nunca contei a ele a arte. Naquela semana o Jornal de Bagé noticiou : "BAGÉ - as escuras" e baixava a lenha no prefeito da cidade. Azar o dele. Chegamos de volta a Ijui, onde eu morava, cedito da manhã, cansados até, mas com o dever, cumprido. A moça até hoje deve estar se perguntando o que foi que aconteceu pois sabia da minha ida até lá. Mas não ficou sabendo o que tinha ocorrido depois. Eu e meu parceiro, dando muita risada de mais essa trapalhada, tudo em nome dos" bons" costumes Fui...
Nenhum comentário:
Postar um comentário